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Semana de Combate à Hipertensão: 7 mitos e verdades sobre a hipertensão Doenças Crônicas

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A hipertensão é um dos principais fatores de risco das doenças cardiovasculares no mundo. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a condição contribui direta ou indiretamente para 50% das mortes relacionadas a complicações cardíacas, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Mas, apesar da gravidade, apenas um em cada cinco adultos mantém a pressão arterial sob controle. A ausência de sintomas e a desinformação sobre o assunto estão por trás desse cenário.

Confira a seguir algumas afirmações comuns que circulam sobre a hipertensão e esclareça as suas dúvidas. Conscientizar-se é o primeiro passo combater essa doença.

 

Mitos e verdades sobre a hipertensão:

 

Mitos e verdades sobre a hipertensão1 – Hipertensão é um problema comum na minha família. Não há nada que eu possa fazer para preveni-la.

 

Mito. Embora em muitos casos a origem da hipertensão seja genética, os maus hábitos de vida, como sedentarismo, alimentação inadequada, consumo abusivo de álcool e tabagismo também estão associados ao desenvolvimento da doença. Portanto, adotar um estilo de vida saudável é uma medida importante para a prevenção.

 
2 – A hipertensão é uma doença silenciosa e raramente manifesta sintomas.

 

Verdade. É por esse motivo que os médicos a chamam de “assassina silenciosa”. Existem alguns sintomas que podem estar relacionados à pressão alta, mas geralmente não são causados por ela, como pontos de sangue nos olhos, rosto avermelhado e tontura. É importante estar sempre atento aos números da pressão arterial - se estiverem acima de 12x8, podem indicar hipertensão.

 

3 – É só retirar o sal da comida que estarei protegido.

 

Mito. A recomendação é controlar o sódio na alimentação e isso vai além de apenas retirar o sal da mesa e do preparo das refeições. Cerca de 75% do sódio consumido está em alimentos processados, como molho de tomate, sopas, condimentos, enlatados e misturas preparadas. O ideal é reduzir o consumo dos produtos industrializados e estar sempre atento aos rótulos. A Organização Mundial da Saúde recomenda até 5 g diárias desse componente (o que equivale a uma colher de chá apenas).

 

4 – Consumir bebidas alcoólicas não eleva a pressão arterial.

 

Mito. O uso regular e abusivo de bebidas alcoólicas pode elevar a pressão arterial drasticamente e causar batimentos cardíacos irregulares, insuficiência cardíaca e AVC. Para quem tem hipertensão, a recomendação é não beber.

 

5 – A pressão pode se alterar na frente do médico.

 

Verdade. Esse quadro é conhecido como “efeito do avental branco”. Muitas pessoas têm níveis normais de pressão arterial, mas diante do médico podem apresentar taxas elevadas. Geralmente, isso ocorre em razão de nervosismo e estresse. Se houver suspeita, a hipertensão poderá ser confirmada por meio de uma monitorização fora do consultório e realizada por um aparelho que acompanha o indivíduo durante suas atividades rotineiras.

 

6 – Tenho o diagnóstico de hipertensão, mas mantenho as minhas taxas controladas. Não preciso mais tomar medicamentos.

 

Mito. A hipertensão é uma doença crônica, ou seja, permanece ao longo da vida. Por isso, é importante seguir com atenção as recomendações do seu médico, mesmo que isso signifique tomar medicamentos todos os dias permanentemente. Assim, você pode alcançar os objetivos de tratamento e aproveitar os benefícios de ter uma saúde melhor.

 

7 – Tenho pressão alta e meu médico sempre a verifica para mim, por isso não preciso medi-la em casa.

 

Mito. A pressão arterial pode variar, mesmo sob tratamento. Por isso, é imprescindível realizar a monitorização regular em casa e gravar as leituras para fornecê-las ao médico. Isso o ajudará a saber se o tratamento está funcionando e quais medidas preventivas podem ser necessárias.

 

A hipertensão é uma doença que danifica a parede das artérias e leva ao acúmulo de colesterol e coágulos, podendo resultar em diversas complicações graves, como infartos, AVCs, doença renal, entre outras. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem salvar vidas.  Converse com o seu médico de confiança.

 

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