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Sifilis previna-se

Atualmente, o Brasil vive uma epidemia de sífilis. De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, os casos da doença passaram de 2 por 100 mil habitantes, em 2010, para 42,5 novos casos por 100 mil habitantes, em 2016. Entre gestantes, as taxas de detecção subiram cerca de três vezes no mesmo período, passando de 3,5 para 12,4 casos por mil nascidos vivos.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria treponema pallidum, que também pode ser transmitida da mãe para o filho, durante a gravidez (sífilis congênita). Sem o tratamento adequado, a doença pode levar a malformações (no caso dos bebês), demência e até à morte.

A sífilis possui diversos estágios e, muitas vezes, não manifesta sintomas no início. Por isso, é muito importante fazer exames de check-up regularmente. Com um simples exame de sangue, é possível identificar a doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, inclusive, um teste rápido, que fica pronto em menos de 30 minutos.

Conheça os estágios da sífilis

Os sintomas da sífilis variam conforme a doença evolui:

Sífilis primáriaSurge uma ferida única no pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele, entre 10 a 90 dias após o contágio. Normalmente, a lesão não arde e nem coça. Nas mulheres, essa ferida é muitas vezes imperceptível, já que pode surgir dentro do útero. Essas feridas podem desaparecer sem tratamento.

Sífilis secundáriaOs sintomas podem surgir entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. São eles: manchas pelo corpo, febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas.

Sífilis latenteEssa fase não apresenta sinais e pode durar por muitos anos. Está dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção). Pode ser intercalada por sintomas da fase anterior ou da fase seguinte.

Sífilis terciária - Pode surgir de dois a 40 anos depois da infecção. Os sintomas são lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, que podem levar à morte.

Tratamento e prevenção

A sífilis pode ser tratada e curada com injeções de penicilina. As gestantes infectadas também podem tratar a doença e evitar o contágio ao bebê. Por isso, é muito importante realizar os exames do pré-natal corretamente.

Prevenção é o melhor caminho

A única forma de prevenir a sífilis é usar o preservativo em todas as relações sexuais, inclusive, nas orais e anais.


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